na profundeza do meu silêncio
que ele me seguia. Como minha sombra, leve e sem culpa.
Na noite uma canção soluçou...
Os índios se estendiam, como serpentes, pelas vielas da cidade.
Uma harpa e uma jarana eram a música, e as morenas sorridentes
eram a felicidade.
Ao fundo, atrás do "Zócalo", o rio cintilava
e escurecia, como
os momentos de minha vida.
Ele me seguia.
Acabei chorando, isolada no pórtico da igreja paroquial,
protegida por meu xale de bolita, encharcado por minhas lágrimas.
1 comment:
Good words.
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