Monday, June 21, 2010

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O SEMEADOR (Mt 13)


Diz a parábola de Jesus que um semeador saiu a semear.
Curioso perceber que este semeador da parábola de Jesus não era o tipo que preparava a terra antes de jogar a semente. Para quem conhece um pouco de agricultura, é sabedor que primeiro prepara-se a terra para, então, jogar a semente, o que não foi o caso do personagem da parábola, que simplesmente saiu jogando semente para tudo quanto era lado.
Temos no Evangelho uma parábola muito estranha. Nenhum semeador em sua sã consciência (principalmente um israelita) sairia por aí desperdiçando sementes, principalmente em Israel, onde semente se igualava a pepita de ouro. Por isso os discípulos perguntaram espantados: “Que parábola é esta?”. Que negócio é este, afinal?
O semeador iniciou sua jornada de semeadura jogando as primeiras sementes em lugares improváveis, lugares que não foram feitos para receber plantio, mas ele não quis nem saber. Temos um semeador irresponsável no texto bíblico? A primeira “jogada” nos dá a impressão que ele errou o alvo, pois as sementes caíram bem na beira do caminho, então vieram os pássaros e as comeram. Depois ele jogou mais uma vez e elas caíram entre as pedras e tornaram-se vítimas do sol; outra tentativa e elas caíram entre os espinhos que as mataram asfixiadas. Somente na última tentativa foi que elas caíram em terra fértil.
Os discípulos não conseguiram entender absolutamente nada, pois era notório que a parábola não estava apenas escondida nos mistérios divinos que só o Espírito de Deus pode revelar ao homem, mas ela também estava envolvida numa áurea de surrealismo digna de Yonesco, o pai do teatro do absurdo. Acho eu que Jesus se viu obrigado a desvendar o mistério. O Mestre deve ter entendido que daquela vez exagerou e tratou de despir a parábola para os seus aturdidos discípulos.
Quando lemos a explicação de Jesus sobre o real sentido da parábola é confortante e tranqüilizador saber que Deus não é como nós, aliás, é simplesmente maravilhoso entender que Deus não é feito a nossa imagem e semelhança. Que bom! Sabendo disso, podemos dormir tranqüilos.
Deus não se importa se no terreno há pedras, espinhos, cardos, lama, etc. O que Ele quer é semear sua Palavra. Deus é cheio de esperança e a parábola do semeador é uma amostra disso. Ele sabe que em muitos corações a Palavra não irá vingar, mas Ele tenta, Ele semeia, Ele planta. Quem sabe?

Roberto Diamanso - Coelet

Sunday, June 20, 2010

Mais Que Vencedores

Estamos em dias de Copa do Mundo. Andamos na rua e vemos a euforia estampada no rosto das pessoas. As ruas estão enfeitadas de verde-amarelo. Há uma expectativa no ar. Você sente que existe uma espécie de oração silenciosa e coletiva, a qual essas pessoas chamam de “torcer”. Todos desejam e anseiam pela vitória do Brasil. São 90 minutos de ansiedade, nervosismo; onde uma nação inteira pára para ver uma partida de futebol. Lojas fecham, escolas fecham, bancos fecham; nada funciona.
Esse sentimento de euforia é muito comum no ser humano, foi Deus quem nos deu. Quando damos importância a algo, nosso coração dispara ao vermos que aquilo que nos importa pode ser realizado. Essa foi a forma que O Senhor nos dotou para que possamos lutar por um objetivo e todo ser humano tem um objetivo na vida: Ser vitorioso. Vivemos um jogo constante.
Façamos uma metáfora e digamos que dentro de cada um de nós existe um campo de futebol e que nesse campo acontece o jogo mais difícil e mais importante da nossa vida. Jogo esse que desencadeia ansiedade, nervosismo, etc., e que a vitória de um influenciará no destino do outro. Dentro de nós há duas seleções; dois técnicos; um árbitro, um juiz que julga e decide.
De um lado temos a seleção da nossa natureza caída, pecadora, descendente de Adão. Do outro, temos a seleção da nova criatura que somos em Cristo Jesus, o novo coração, a nova visão de vida. Então o jogo é: Velho Homem X Nova Criatura. Posso garantir que esse jogo é mais importante que Brasil X Argentina na decisão da Copa do Mundo.
A seleção adversária (velho homem) sabe jogar. É time experiente, está em campo há anos e é constituído praticamente de atacantes. Seus jogadores sabem driblar muito bem; jogam sujo, são violentos, rápidos e inteligentes. O técnico do Velho Homem chama-se Ego e não é como o Dunga; o seu preparador físico é a Tentação. O Ego convoca os melhores jogadores e sabe onde posicioná-los. Jogadores como Egoísmo, Luxúria, Inveja, Mentira, Hipocrisia, Infidelidade, Idolatria, etc., estão em campo e são preparadíssimos para o jogo das nossas vidas. O cartola desse time é Satanás. Todas as vezes que o Velho Homem ganha uma Copa, Satanás enriquece.
Do outro lado temos a seleção do Nova Criatura. É um time todo especial. Joga na defensiva, mas o técnico o treina também para o ataque. Os jogadores não são muito bons de ataque, mas quando obedecem as ordens do técnico e atacam, a seleção do Velho Homem treme nas bases e não pode resistir.
O curioso nessa seleção é seu Técnico, chamado Espírito Santo. Ele poderia trabalhar com jogadores experientes, mas Ele não se importa com isso; Ele só quer que os jogadores obedeçam as suas ordens; isso porque o Ego, o técnico do outro time, tenta influenciar os jogadores do Nova Criatura a entregarem o jogo; tenta fazê-los acreditar que estão contundidos, que não vale a pena jogar e ainda dá ordem aos jogadores do Velho Homem a tocar nos lugares frágeis dos jogadores do Nova Criatura.
Jogadores como Misericórdia, Amor (camisa 10), Benignidade, Fidelidade, Autocontrole, Espiritualidade, muitas vezes acham que jogar é perda de tempo, mas não é. O Técnico é mais experiente que o Velho Homem; mais Sábio que o Ego, mais poderoso que o cartola do time adversário. O Cartola do Nova Criatura é Jesus, O Criador do Universo. Ele garante que somos MAIS que vencedores. Quando a seleção do Nova Criatura ganha, quem enriquece somos nós, pois O Cartola do NC já é riquíssimo; a Ele pertence o ouro e a prata, e na mão Dele está TODO o poder que há nos céus e na terra.
O árbitro desse jogo chama-se Livre-arbítrio e é ele quem dirige o jogo. O Livre-arbítrio precisa saber que os jogadores do Velho Homem não jogam honestamente, cometem faltas o tempo inteiro e precisam, um a um, serem expulsos do campo. O problema é que o Livre-arbítrio faz vista grossa pra esses erros e prejudica o Nova Criatura.
O que precisamos fazer é abrir os olhos do Livre-arbítrio e colocá-lo nas mãos de Deus. O Técnico e O Cartola garantem que o Velho Homem é um time fraco (Mt 26:36); que existe uma grande torcida para que ganhemos essa Copa (Hb 12:1). Todas as pessoas que sofreram pelo Evangelho, sofreram para que nós pudéssemos ganhar esse jogo, e O Maior dos sofredores foi o próprio Cartola da seleção, que Se ofereceu para morrer em nosso lugar. Ele traz nas mãos o troféu: Estar eternamente na presença do Pai.

Idiotas

A corrida para a presidência teve início. Não é do meu interesse falar sobre política, mesmo porque não entendo muito do assunto, sou um tanto idiota. Idiota era o adjetivo dado pelos antigos gregos às pessoas que não queriam saber de política. Tenho cá pra mim que se esses mesmos antigos gregos voltassem no tempo e pudessem dar uma passeada por este Brasil de meu Deus, fariam questão de ser tão idiotas quanto eu. Gostar ou se interessar por política nesse país é um tanto desanimador quando se sabe que fazer política por aqui requer lançar mão de uma das mais terríveis facetas humanas: A astúcia. Astúcia é a capacidade de tecer planos inteligentes em proveito próprio sem importar com o outro. Astúcia é a mistura da inteligência com a maldade que resulta num ser perigoso. Para se ter uma idéia, apenas dois seres foram chamados de astutos em toda a Bíblia: O diabo e a serpente usada por ele no jardim do Éden.
Querendo ganhar o voto do casal que habitava o Paraíso, o diabo teve que ser astuto, usar uma aparência que não era a sua e mentir, pois caso a dupla de eleitores soubesse as reais intenções do candidato, não teria aceitado seu discurso e o mundo não estaria como está hoje.
Por esta razão sou idiota sem nenhuma vergonha. O Gênesis não é tão antigo assim, ele ainda se faz real; de quatro em quatro anos a triste história do Paraíso repete-se mídia e palanques afora. Portanto, salve-se quem puder!